
O personagem principal é Sandro Nascimento, um sobrevivente da Chacina da Igreja da Candelária, assassinado em 2000 por ter sequestrado um ônibus no Rio de Janeiro.Filho de pai desconhecido, a mãe foi assassinada na frente dele , apanhava dos policiais, sem família só restou as ruas como moradia.
Uma crítica severa ao sistema, ao Estado e a exclusão social. Ao ver quem era, e de onde veio Sandro consegue-se, de uma certa forma, compreender o porquê de tal atitude.
A culpa é de Sandro? Da polícia? Das leis? Não é da sociedade. Somos todos culpados, os Sandros são vitimas de uma sociedade preconceituosa, classicista, corrupta e todos os adjetivos que couberem.
A revolta desse rapaz marginalizado e desprezado é totalmente plausível, qualquer um vivendo a vida que ele vivia seria um revoltado, se ninguém teve pena dele porque ele teria pena de alguém? E o mais interessante neste documentário é a preocupação em mostrar a realidade dos meninos de rua, o drama que eles passam todos os dias, a sua invisibilidade perante a sociedade.
Dura vida, triste fim. Eu chorei, chorei muito. Pois, no fundo, sei que tenho uma parcela de culpa.
POR:LUANA MENEZES.
POR:LUANA MENEZES.
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