quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A um passo da morte.

Randy Steidl ficou durante 17 anos no corredor da morte , sendo que ele era inocente. Randy foi acusado de ter assassinado o  jovem casal Karen e Dyke Rhoads.
A acusação deu-se baseado no testemunho de dois alcoólatras Deborah Reinbolt e Darrell Harrington, que afirmou ter estado presente quando Steidl e Whitlock esfaquearam  repetidamente as vítimas; e um acordo de confissão.
Muitas irregularidades e contradições foram detectadas neste caso:


  • Um dos maiores suspeitos, cujas provas apontavam como principal suspeito, não foi sequer investigado,a pedido do governador do estado, uma vez que era um homem de negócios e, um grande contribuinte na campanhas do governador do estado de Illinois. 
  • Uma testemunha recebeu U$ 2.500,00 para testemunhar contra Randy.
  • As apelações de Randy sempre voltavam  para o mesmo condado em que ele havia sido condenado e eram sempre negadas.
  • Não foi pedido nenhum teste de DNA na investigação do caso.
  • A investigação inicial foi extraviada.
Mesmo diante de tantas irregularidade Randy foi condenado a pena de morte e ficou 17 anos lutando para provar sua inocência. Foi libertado seis semanas antes da execução, depois de um grupo de estudantes de Direito da Universidade Northwestern de Chicago ter agarrado o caso e provado que Randy não tinha cometido o homicídio de que foi acusado em 1986. 
Devido a este caso o Estado de Illinois aboliu a pena de morte, mas existem 35 Estados que adotam a pena  nos Estados Unidos.

Casos como este põe em cheque a pena de morte e o sistema de investigações americano, uma vez que, vários condados são conhecidos pelo preconceito de seus juristas, promotores, detetives e policiais, com idéias ultrapassadas como no caso de Randy Steidl.
Fonte: Documentário do Discovery Channel.

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