segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Se o Protocolo de Kyoto for aniquilado na COP 17, também será o fim do nosso clima.






Se você tem prestado atenção aos papas da política climática internacional, provavelmente não alimenta muitas esperanças de haver algum avanço significativo durante a conferência COP17, que acontecerá dentro de dois meses em Durban. Mas em um novo artigo no site Adopt a Negotiator, Kelly Rigg, da campanha TckTckTck, apresenta algumas razões bastante convincentes para continuarmos lutando pela continuidade do Protocolo de Kyoto. Segundo ela, se Kyoto for aniquilado em Durban, "será uma sentença de morte para a luta climática”.
Em uma conversa com o Treehugger na semana passada, durante a SxSW Eco, Rigg desfiou alguns dos argumentos que sustentam essa conclusão tão desoladora.
No entanto, no artigo de Adopt a Negotiator, ela diz as mesmas coisas de um jeito ligeiramente diferente. Aqui estão as cinco principais razões para salvarmos o protocolo de Kyoto:
  • "É a única lei climática internacional vinculante, sem outra alternativa em vista”.
  • Mesmo sem a ratificação dos Estados Unidos,  "Kyoto está funcionando... Coletivamente, os países desenvolvidos que assinaram o tratado estão tentando atingir a meta de reduzir as emissões em 5,2% em relação aos níveis de 1990 entre 2008 e 2012."
  • "Está ajudando a impulsionar a indústria de energias renováveis na Europa e em grandes países em desenvolvimento que são cobertos indiretamente pelos mercados de carbono de Kyoto. 65% dos projetos oriundos do sistema de desenvolvimento limpo delineado em Kyoto, que permite aos países reduzir emissões investindo em projetos em países desenvolvidos, concentram-se em energias renováveis.
  • "É justo (mas seria ainda mais se os EUA o tivessem assinado). O primeiro período de compromissos colocou o ônus das primeiras ações sobre os maiores e mais ricos emissores históricos”.
  • "Representa uma ação coletiva: Kyoto tem uma meta “agregada” – a meta total que cada país deve cumprir. É o oposto da abordagem da administração Obama.
Por Matthew McDermott, Nova York, NY

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